Em três leilões de trilhos e dormentes no ano, CPTM arrecada R$ 26,6 milhões
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) arrecadou R$ 7,9 milhões em seu terceiro leilão realizado neste ano de materiais ferroviários que não servem mais para ela. Entre os itens vendidos estavam trilhos, dormentes e sucatas.
Com isso, já foram arrecadados pela empresa em 2021 R$ 26,6 milhões. No primeiro leilão, em fevereiro, o montante chegou a R$ 11,6 milhões, enquanto no segundo, em julho, a arrecadação alcançou R$ 7,1 milhões.
Não havia lotes com carros de passageiros à venda, como já ocorreu no leilão de novembro do ano passado, com vagões comercializados por preços iniciais de R$ 40.550.
Dos 101 lotes disponíveis agora, 90 foram arrematados no certame, que superou em 10% os R$ 7,2 milhões previstos inicialmente. O leilão foi realizado no último dia 15.
A maior procura dos compradores foi por trilhos ferroviários, que renderam R$ 3 milhões, 38% do total arrecadado e que teve ágio de 5% em relação ao valor inicial. No último leilão, em julho, já tinha sido responsável pela maior fatia, com R$ 4 milhões, ou 56% do total.
A expectativa é que eles sejam reciclados para uso na produção de novos trilhos ou mesmo reaproveitados por outros operadores ferroviários.
Já sucatas de metal renderam R$ 2,4 milhões (18% de ágio), enquanto dormentes de madeira foram responsáveis por R$ 1,2 milhão. Os dormentes são usados principalmente pela indústria de móveis rústicos.