Metrô do Rio adota novo sistema que busca reduzir paradas entre estações
O Metrô do Rio de Janeiro implantou um novo sistema de supervisão centralizada de tráfego e tração, com o objetivo de melhorar a regularidade dos intervalos e sequenciamento entre os trens das linhas 1,2 e 4.
O software, desenvolvido pela Alstom, permite controle integrado das três linhas a partir do CCO (Centro de Controle Operacional), que recebe e processa as informações sobre sinalizações, velocidades, paradas e tempos de percursos. Com isso, a previsão é de redução de paradas dos trens entre as estações.
O sistema, que é utilizado em vários metrôs do mundo, entrou em uso após testes que mostraram sua eficácia, de acordo com o MetrôRio.
O metrô é o segundo maior do país, com 41 estações, distribuídas em 58 quilômetros de trilhos e transporta em média 880 mil passageiros em dias úteis.
Como comparação, em São Paulo, o maior, são transportados diariamente 5 milhões de passageiros em seus 96 quilômetros de trilhos, com 84 estações. No país, são 10,9 milhões de passageiros por dia em trens, metrôs e VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos).
A empresa alega que, com a implantação da nova tecnologia, haverá mais regularidade, além de aumentar a pontualidade das composições da concessionária Invepar, responsável pela operação do metrô desde 2009.
O metrô do Rio de Janeiro completou em março 40 anos desde a sua abertura, ocorrida no governo do ex-presidente Ernesto Geisel (1907-1996), após nove anos de obras.
Ele iniciou as operações com somente cinco estações e cinco anos depois do início das atividades do metrô paulistano. Hoje tem 64 composições, com um total de 384 carros.